O Danúbio é o segundo rio mais longo da Europa, perdendo o primeiro lugar para o rio Volga, na Rússia. Tendo a sua nascente na Alemanha, na região da Floresta Negra, atravessa o velho continente de oeste a leste, até desaguar no Mar Negro, na Roménia. Pelo caminho, percorre a Hungria e divide a cidade de Budapeste.
Na margem direita do rio, encontram-se as antigas cidades de Buda e Óbuda. Na margem esquerda, a antiga cidade de Peste. A uni-las estão as mais variadas pontes. Em algumas dessas pontes circulam tanto veículos como pedestres, enquanto que outras são exclusivamente utilizadas por eléctricos. Umas mais antigas, outras mais modernas, todas são bonitas. Percorrendo a cidade de norte a sul, vamos conhecê-las.
Ponte Újpesti Vasúti
A ponte Újpesti Vasúti localiza-se na parte norte da cidade. É uma ponte exclusivamente rodoviária. É por aqui que passam os comboios que ligam Budapeste à cidade de Esztergom (mesmo na fronteira com a Eslováquia).
Ponte Árpád
A ponte Árpád passa na zona norte da ilha Margit, dando acesso à ilha. Originalmente chamada de ponte Stalin, o seu nome foi alterado em 1958 em homenagem a Árpád, Príncipe dos Magiares.
Ponte Margit
A ponte Margit encontra-se na zona sul da ilha Margit, dando acesso à ilha. Foi construída entre 1872 e 1876, sendo a segunda ponta mais antiga de Budapeste. A pequena extensão que permite aceder à ilha Margit, foi apenas construída duas décadas após a ponte estar terminada por falta de fundos.
Ponte Széchenyi Lánchíd
A ponte Széchenyi Lánchíd, ou ponte das correntes é, muito provavelmente, a mais conhecida de todas. É a ponte mais antiga de Budapeste, tendo sido concluída em 1849. As suas torres de sustentação ficam maravilhosamente iluminadas à noite.
Ponte Erzsébet
A ponte Erzsébet foi concluída em 1903. O seu nome é em honra da Rainha Erzsébet, imperatriz do império Austro-húngaro até ao seu assassinato em 1890. Há uma estátua de bronze da rainha numa pequena praça junto à entrada da ponte, do lado de Buda.
Ponte Szabadság
A ponte Szabadság, ou ponte da liberdade, tem uma estrutura de ferro pintada na cor verde. A par com a ponte Széchenyi Lánchíd, também é das mais conhecidas de Budapeste. A sua construção foi concluída em 1899. Bem perto da ponte, no lado de Buda, encontram-se as Termas Gellért.
Ponte Petőfi
A ponte Petőfi é uma das mais recentes, tendo sido construída em 1937. Entre a sua construção e o ano de 1945, foi conhecida como ponte Miklós Horthy, um militar da marinha que foi testemunha nos julgamentos de Nuremberg e que viveu (e morreu) em Portugal. O nome actual da ponte é em homenagem ao poeta húngaro Sándor Petőfi.
Ponte Rákóczi
A ponte Rákóczi localiza-se na parte sul da cidade. É bem mais recente do que todas as outras pontes, tendo sido inaugurada em 1995. Até 2011, era conhecida como ponte Lágymányos.
Já conhecias todas estas pontes?
Guia prático
Mapa com as pontes
Alojamento
Fui a Budapeste duas vezes, e em cada uma delas fiquei em sítios diferentes. Na primeira vez, éramos 2 e ficámos num hostel, o Avenue Hostel. Na segunda vez éramos 5, e escolhemos um apartamento, o Boutique Design Studio, porque ficava mais em conta. Ambas as opções foram muito interessantes a nível de preço, bem localizadas, e com transportes à porta. Mas Budapeste tem imensas opções de alojamento, para todos os gostos e carteiras.
Pesquisar alojamento em Budapeste
Ainda não conheço Budapeste mas este post fez-me lembrar das pontes de Dublin e de Paris.
Nunca estive em Dublin, mas sem dúvida que algumas das pontes de Budapeste fazem lembrar as de Paris 🙂
Espero que tenhas oportunidade de ir a Budapeste, é uma cidade muito bonita!
Gostei do post, é uma outra perspectiva da cidade que ainda não tinha encontrado! Também não conheço Budapeste e, a par de Praga, é aquela cidade no topo da lista do que quero muuuuiiitooo conhecer na Europa. São duas cidades com as quais acho que me vou identificar muito mesmo. Mas como acabei de escrever no outro post, acho que não está para breve. Por outro lado, as minhas últimas viagens foram tão inesperadas (por exemplo, a Tailândia ou Nova Iorque não estavam sequer nos meus planos a curto prazo) que nunca se sabe o que me vai passar pela cabeça! A verdade é que tudo depende de vários factores (tempo, dinheiro, oportunidades etc etc) e não tenho dificuldade nenhuma em me adaptar a qualquer um deles – desde que continue a viajar!
Que bom, ainda bem que gostaste! Eu adoro as duas, Budapeste e Praga são cidades lindíssimas (embora a última tenha muito mais turismo e seja um pouco caótica no verão no causa disso). Pode ser que alguma oportunidade interessante apareça e as vás conhecer mais cedo do que pensas 😀 Eu gosto muito de viagens assim, sabes… Não estamos bem a contar com elas, mas aproveitamos a oportunidade. No fundo, o que importa é irmos conhecendo este mundo maravilhoso em que vivemos, seja por que ordem for 🙂
Budapeste foi aquele viagem mais inesperada que fiz, num quinta feira escaldante estava em casa abri o pc e vi voos baratos … apareceu Budapeste (nem tão barato estava assim) e no sabado de madrugada lá fui eu e vim apaixonado. É uma das cidades mais incriveis do leste europeu e estou cheio de saudades para voltar. Vou acompanhar o seu blog que me agradou imenso.
Por vezes, as viagens inesperadas são as que nos dão as melhores coisas, não é? Também adorei Budapeste, é uma cidade linda e com um ambiente incrível! Fico muito contente que tenhas gostado do blogue a ponto de decidires continuar por cá 😀