Quando estava a planear o meu fim-de-semana em Vancouver (Canadá), encontrei diversas referências ao Capilano Suspension Bridge Park, que se situa a norte da cidade. Uma ponte suspensa no meio de uma floresta? Tinha de ir conhecer! Aqui ficam as 5 razões pelas quais adorei este parque, por ordem de visita.
1. Mapa do parque e carimbos
Mal se entra no parque, pode-se ir buscar um mapa com os principais pontos a visitar, que também serve como passaporte (lembras-te dos passaportes da Expo’98, em que se carimbava cada pavilhão visitado?). Sempre gostei de lugares que fossem interactivos!
Ao pé de cada uma das atracções, existe uma máquina que carimba com selo branco, em que cada selo tem a imagem do que foi visitado. Assim que se tenha todos os carimbos no mapa, pode-se ir buscar um certificado que diz I Made It!. Eu só reparei nisso depois, por isso não tenho o certificado…
2. Kia’palano e os totens
Nesta zona do parque existe (alguma) informação sobre a vida dos Primeiro Povos, e a sua ligação com a natureza. Apesar de ter achado que a informação era um pouco insuficiente, gostei imenso deste espaço por causa dos totems que por ali se encontram. Cada um deles é especial, e foram construídos pelos povos indígenas da região, a convite do dono do parque.
3. Cliffwalk
Cheguei ao parque em cima da hora da abertura, e já se encontravam algumas pessoas por lá. Como a Suspension Bridge é a principal atracção deste parque, este é o primeiro lugar para onde toda a gente se dirige. O que significa que a Cliffwalk estava vazia! Deixei a ponte para depois, e fui-me aventurar nesta passagem suspensa.
Sim, a Cliffwalk é isso mesmo: uma passagem suspensa, ao longo de um penhasco, que oferece uma vista incrível para a floresta e para o rio Capilano. Não é para toda a gente: a altura impressiona, a passagem é estreita, e numa das zonas o chão é de vidro. Mas se tiveres coragem, garanto-te que vale a pena!
4. Suspension Bridge
Finalmente, a ponte suspensa que dá nome ao parque. A Suspension Bridge tem 140 metros de comprimento e encontra-se a 70 metros acima do rio Capilano. Ao andar lá em cima, a ponte abanda um pouco. É muito difícil encontrar esta ponte vazia, mas tive alguns momentos em que o número de pessoas era muito reduzido.
A ponte original foi construída em 1889, mas desde essa altura que já passou por diversas remodelações e uma reconstrução completa. Em 2006, um abeto com 300 anos não resistiu aos ventos e à neve de um inverno rigoroso e caiu em cima da ponte. Tendo apenas de ser ligeiramente reparada, a ponte manteve-se firme. Incrível, não é?
5. Treetops Adventure
O objectivo da Treetops Adventure é oferecer às pessoas uma vista da floresta igual à que um esquilo tem. Não sei se será mesmo assim que os esquilos observam o mundo que os rodeia, mas sem dúvida que a perspectiva é bem diferente daquilo a que nós, meros humanos, estamos habituados.
Com uma série de 7 pontes suspensas anexadas a oito corpulentos abetos, a Treetops Adventure leva-nos por entre as árvores até 33 metros acima do nível do chão. A floresta vista de cima é ainda mais bonita.
E tu, qual destas atracções mais gostarias de conhecer? Terias coragem para percorrer cada uma delas?
Guia prático
Como chegar
De forma independente, e partindo de Vancouver, existem três formas de se chegar ao Capilano Suspension Bridge Park: de shuttle, de autocarro e de carro.
De shuttle
Esta foi a opção que eu escolhi e é, a meu ver, a mais prática. O parque disponibiliza autocarros gratuitos que partem a cada meia hora do centro da cidade. Eu apanhei o primeiro autocarro no primeiro ponto de paragem (Canada Place) e foi uma excelente opção. É rápido, confortável, gratuito, e os motoristas vão explicando algumas coisas sobre Vancouver ao longo do caminho. Os horários e os pontos de recolha podem ser consultados online. Não é necessário reserva, é só aparecer.
De autocarro
Os autocarros comuns também passam no parque, mas do centro de Vancouver é necessário realizar uma troca. Do centro de Vancouver, apanha o Seabus até Lonsdale Quay. Daqui, entra no autocarro 236 até ao Capilano Suspension Bridge Park. Preços e horários podem ser consultados no site da TransLink.
De carro
Do centro de Vancouver, segue em direcção ao Stanley Park e passa na Lions Gate Bridge. Segue 1,6 quilómetros para norte na Capilano Road e chegaste ao parque.
Da Trans-Canada Highway em direcção a oeste, sai na saída #14 em direcção à Capilano Road. Nessa estrada, segue 0,8 quilómetros para norte e chegaste ao parque.
Existe um parque de estacionamento, que custa $5 (CAD) por veículo, até um período máximo de 4 horas. As máquinas só aceitam pagamento com cartão de crédito, mas o pagamento do estacionamento pode ser efectuado em dinheiro ou em cartão de débito nas bilheteiras. Neste caso, vão pedir o número da matrícula.
Dicas
★ Leva roupa e calçado confortáveis, vais andar no meio de uma floresta.
★ Apesar de dentro parque existir uma zona de restauranção, leva comida. Vais poupar algum dinheiro.
★ Vai cedo, para aproveitares melhor o parque. Mesmo durante o inverno, há muitos visitantes.
Informação útil
★ Site: Capilano Suspension Bridge Park
★ Horário: todos os dias das 9h00 às 18h00 (de 11 de março a 14 de abril) || horários conforme a altura do ano
★ Preço: $39,95 para adultos || $36,95 para +65 anos || $32,95 para estudantes || $26,95 para 13-16 || $13,95 para 6-12
★ Morada: 3735 Capilano Rd, North Vancouver, BC V7R 4J1
Nota: para uma conversão actualizada de dólares canadianos para euros, vê o site xe.com.
Horários e preços à data de publicação deste artigo.
Alojamento
Vancouver oferece um grande número de opções para alojamento, para todos os gostos e carteiras. A melhor zona para ficar é na Downtown, em particular perto da Granville Street, porque é aqui que se pode observar a vida intensa da cidade. Se estiveres com um orçamento apertado, mas quiseres ficar no centro, o Samsun Backpackers é uma boa opção.
Olá!
Descobri o teu blogue pelo comentário que deixaste no meu post sobre o Bran Castle. Bem giro 🙂 Vou começar a seguir, já te adicionei à minha lista, espero que também tenhas gostado do meu cantinho e possas passar por lá mais vezes.
Quanto à Roménia, não sei quantos dias vais mas Brasov, Peles Castle, SIghisoara e Bucareste também têm de entrar no roteiro. Falaram-me muito bem de Sibiu e já que vais no Verão, diz que as praias também são optimas. Diverte-te!
Olá Inês! Obrigada, ainda bem que gostas! Espero ver-te por aqui mais vezes 🙂
Obrigada pelas dicas em relação à Roménia 😉
Tenho tanta pena de não ter ido a Vancouver mas ficava litralmente no lado oposto de Maine então não dava para ir 4 dias de carro como fiz com Toronto.
Mas deixa me que te diga que beleza de parque!! E essa cliffwalk? É meio assustador pois tenho medo de alturas mas parece bem estável e ok, é Canadá, é seguro. Pensar que passei pontes em Laos ou Nepal que nem rangiam e já sem tábuas =P
Continua a postar sobre o Canadá que estou a gostar muito. Espero que estejas a aproveitar ao máximo a estadia aí 😉
Pois é, há zonas do Canadá que não vou conseguir explorar porque são na outra ponta! É um país gigante, este… Irei ter de voltar (olha que aborrecido 😛 ).
É um parque bem bonito, não é? A Cliffwalk pode assustar um pouco para quem tem medo de alturas, mas é bem estável (não abana nada, ao contrário da Suspension Bridge) e pareceu-me segura. Sem dúvida que a segurança é superior ao que encontraste em Laos ou no Nepal 😀
Fico muito contente que estejas a gostar! Irei ter mais novidades em breve.
Olá Catarina!
O último comentário (off line) que ouvi sobre este teu “espaço”, foi nem mais nem menos que “é o blog mais importante do mundo” (adivinha quem é a autora?)
Vindo de quem vem, compreendo inteiramente!
Acho que estás a passar por um período super importante, que terá certamente efeitos positivos no teu percurso futuro ( pessoal e profissional).
Aproveita ao máximo as oportunidades e espero que, quando regressares aos Olivais, tenha oportunidade de ouvir outras histórias contadas ao vivo!!
Fica bem e um beijinho do
Cota
Olá Sérgio! Terei muitas coisas para contar quando regressar, sem dúvida! E fotografias para mostrar também 🙂
Beijinhos