Sugerir roteiros de viagem é sempre difícil, porque cada pessoa tem ritmos, interesses e orçamentos diferentes. Como é natural, não vi tudo o que São Petersburgo tinha para oferecer, e apanhei um dia de chuva torrencial, que fez com que visse menos coisas do que gostaria. Assim, encara este roteiro da cidade – que representa o percurso que eu fiz – como um ponto de partida para organizares o teu próprio itinerário, de acordo com os teus gostos, orçamento, e tempo disponível. Cheguei a São Petersburgo já de noite e fui directa para o Simple Hostel, pelo que estes 4 dias que aqui apresento foram os dias completos que estive na cidade.
Resumo do roteiro
- Dia 1: Catedral de Nossa Senhora de Kazan, Catedral do Sangue Derramado, jardim do Museu Russo, Memorial ao Soldado Desconhecido, [almoço], Museu Fabergé, Catedral de Santo Isaac e colunata
- Dia 2: Peterhof
- Dia 3: Hermitage, [almoço], Edifício do Estado Maior
- Dia 4: Museu Russo, Castelo Mikhailovsky, jardins do Palácio de Verão, [almoço], Palácio de Mármore, Fortaleza de São Pedro e São Paulo, Palácio Stroganovsky
Roteiro completo
Dia 1
Depois de uma noite bem dormida, é hora de começar a explorar a cidade! Resolvemos começar pelo que abria mais cedo: a Catedral de Nossa Senhora de Kazan (Kazanskiy kafedral’nyy sobor, Казанский кафедральный собор). A entrada na catedral é gratuita e, apesar de ser uma igreja ortodoxa, não era obrigatório que as mulheres entrassem com um lenço à volta da cabeça. Por uma questão de respeito, coloquei o meu lenço, mesmo que não me tivessem pedido para o fazer. A catedral, em estilo neoclássico, tem um formato bem interessante, estendendo-se para os lados. Cá fora, um jardim simpático espera por nós.
Mesmo ali ao pé, encontra-se a Catedral do Sangue Derramado (Khram Spása na Kroví, Храм Спáса на Крови), que foi o nosso destino seguinte. Encostadinha ao rio Neva (reka Neva, река Нева), esta catedral é um regalo para os olhos. Tem imensas cúpulas cheias de cores e relevos. No seu interior, as paredes e o tecto estão completamente cobertos de pequenos mosaicos. A igreja demorou 24 anos a ser construída e foi um pouco neglicenciada durante o período soviético (esteve mesmo quase a ser destruída), mas foi restaurada em 1970 e agora é uma das pérolas de São Petersburgo.
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Havendo uma entrada mesmo em frente à catedral, fomos até ao jardim do Museu Russo, onde aproveitámos para descansar um pouco. É um jardim com muita sombra e tem diversos bancos para as pessoas se sentarem. O Museu Russo em si estava encerrado, pelo que a visita ficou para outro dia. Daqui, seguimos para o Memorial ao Soldado Desconhecido, com a sua chama que nunca se apaga.
Andámos um pouco sem destino, a apreciar a cidade e as gentes que a percorrem, até que a fome começou a apertar. Para o almoço resolvemos ir a um local recomendado pelo guia da Lonely Planet, uma cantina chamada Stolovaya Nº 1 Kopeika (Столовая №1 Копейка). O espaço situa-se numa cave na avenida principal de São Petersburgo, a Nevsky Prospekt (Невский проспект). É uma cantina, no verdadeiro sentido da palavra: espera-se na fila, pega-se num tabuleiro, escolhe-se o que se vai comer, uma pessoa serve a comida, coloca-se o prato no tabuleiro e paga-se. Não havia estrangeiros, nada estava em inglês, e os funcionários só falavam russo, por isso vimos o que nos pareceu melhor, e apontámos.
Bem alimentados, seguimos até ao Museu Fabergé (Muzey Faberzhe, Музей Фаберже), onde tivemos de calçar uns protectores para os sapatos antes de subir a escadaria que nos leva às salas do museu. Com uma colecção de mais de 4000 obras em ouro, prata, porcelana e bronze, o destaque deste museu é o conjunto de 9 ovos de páscoa criados por Peter Carl Fabergé – cujo verdadeiro nome é Karl Gustavovich Faberzhe (Карл Густавович Фаберже) – para os dois últimos czares russos. Cada um deles conta uma história.
Depois de nos maravilharmos com ouro, prata, diamantes e rubis, fomos até à Catedral de Santo Isaac (Isaakievskiy Sobor, Исаа́киевский Собо́р). O templo foi dedicado ao padroeiro de Pedro, o Grande, e a sua construção decorreu entre 1818 e 1858. É uma catedral bastante rica, com quase 400 obras de escultura, pintura e mosaicos. Para mim, o melhor deste espaço é mesmo a possibilidade de se subir à colunata, na base da cúpula, de onde se desfruta de uma encantadora vista de 360º da cidade de São Petersburgo.
Demos o dia por encerrado em termos de visitas, mas continuámos a vaguear um pouco sem destino pelas ruas da cidade. Depois de jantar, fomos passear e ver as luzes nocturnas. Foi um primeiro dia bem preenchido, mas vimos tudo com calma, ao nosso ritmo. Todas as distâncias foram percorridas a pé.
Dia 2
O segundo dia foi inteiramente dedicado a um espaço incrível chamado Peterhof (Petergof, Петергoф) e foi a melhor decisão que tomámos. Podíamos ter ficado menos tempo, mas este conjunto de palácios de jardins merece, na minha opinião, que se passe o dia todo por lá. Levámos almoço e ficámos maravilhados com a beleza dos edifícios, com os detalhes e a atenção ao pormenor dos amplos jardins, com os jogos de água que as fontes nos mostram… É fácil compreender porque é que foi classificado como Património Mundial da UNESCO em 1990. Mesmo estando situado nos arredores de São Petersburgo, é um desvio que considero quase obrigatório.
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Dia 3
O nosso terceiro dia em São Petersburgo começou com um sol escondido por entre as nuvens e com os termómetros a marcarem 13º C. Tínhamos decidido visitar o Hermitage e não era um tempo cinzento que nos ia impedir. Por volta das 9h30 estávamos na fila para entrar. As portas exteriores apenas abrem às 10h, mas a fila começa-se a formar bem antes da hora de abertura. Às 10h, as portas exteriores abriram, e toda a gente começou a correr. Meio perplexos, entrámos sem pressa. Até que vimos que uma nova fila se começava a formar. Na altura, não sabíamos que existiam duas portas. E sim, as portas exteriores abrem às 10h, mas o museu abre apenas às 10h30. As portas interiores levam-nos até à compra dos bilhetes e à entrada no museu, onde é preciso passar por detectores de metais.
Dica: é possível comprar os bilhetes online, assim como nas máquinas disponíveis entre as portas exteriores e interiores. No entanto, para se ter desconto de estudante, a compra tem de ser feita na bilheteira. Tendo um orçamento limitado, todos os descontos são de aproveitar, por isso ficámos na segunda fila. Caso não tenhas direito a desconto, ou caso o teu orçamento seja mais folgado, compra o bilhete online ou nas máquinas. Vai-te poupar imenso tempo. Há ainda o St Petersburg Card, mas para nós não compensava, por causa dos descontos de estudante.
Enquanto estávamos nesta segunda fila, começou a chover. Não, não eram apenas aguaceiros. Era uma chuva intensa e nós sem chapéu. Protegidos por chapéus-de-chuva de outras pessoas que também estavam na fila – um obrigado às simpáticas russas que nos abrigaram! – só nos restava esperar. E a espera valeu cada segundo: estávamos dentro de um dos maiores museus de arte do planeta! A sua colecção é vasta (tem mais de 3 milhões de peças), e possui objectos de praticamente todas as épocas, estilos e culturas. O nome oficial é Museu Estatal Hermitage (Gosudárstvennyy Ermitázh, Госуда́рственный Эрмита́ж) e, na realidade, é composto por vários edifício interligados: o Palácio de Inverno (por onde se entra, tendo sido a antiga residência oficial dos czares por mais de 150 anos), o Pequeno Hermitage, o Grande Hermitage, e o Novo Hermitage. Há ainda o Edifício do Estado Maior. Tudo neste espaço impressiona, desde as obras expostas até ao tecto, chão, escadarias e pequenos detalhes.
Saímos do Hermitage e os céus continuavam em lágrimas. Conseguimos dar uma corrida rápida até ao Edifício do Estado Maior (em inglês General Staff Building, em russo Zdanie Glavnovo Shtaba, Здание Главного штаба). Construído entre 1820 e 1830, este edifício já foi a casa de diferentes ministérios. Quando saímos, percebemos que não ia dar para mais. Para não arriscarmos uma constipação logo no início da viagem, o dia terminou mais cedo do que o esperado.
Dia 4
Este último dia na cidade teve um sabor agridoce. Por um lado, estava entusiasmada porque iria continuar a explorar este vasto país que é a Rússia. Por outro, iria deixar São Petersburgo, uma das cidades mais bonitas que tive o prazer de conhecer. Como presente de despedida, o sol apareceu o dia todo, para nos fazer esquecer a intempérie do dia anterior.
Começámos a manhã no Museu do Estado Russo (Gosudarstvennyy Russkiy Muzey, Государственный Русский музей). O museu tem as suas colecções permanentes instaladas em diversos edifícios espalhados pela cidade, sendo possível visitar todos com um só bilhete no espaço de 3 dias. Os edifício são: o Palácio Mikhailovsky, o Palácio Stroganovsky, o Castelo Mikhailovsky e o Palácio de Mármore.
O Palácio Mikhaylovsky (Mikhaylovskiy Dvorets, Михайловский дворец) é o edifício principal de todo o complexo. Nele estão expostas as peças mais relevantes da colecção, maioritariamente pinturas de grandes mestres russos, assim como objectos e decorações típicas de várias zonas da Rússia. Algumas das salas ainda mantêm a opulenta decoração czarista, que achei absolutamente extraordinária.
O Castelo Mikhailovsky (Mikhaylovskiy Zamok, Михайловский замок) foi o nosso destino seguinte. Este espaço acolhe a Galeria de Retratos, que apresenta os retratos oficiais dos czares russos e de outras personalidades importantes de entre o final do século XVII e o início do século XX. Também este edifício está repleto de salas magníficas.
O complexo do Museu Russo inclui ainda os Jardins e o Palácio de Verão. Infelizmente, o palácio estava fechado para obras, pelo que apenas conseguimos visitar os jardins. Almoçámos uns cachorros enquanto seguíamos caminho para o Palácio de Mármore (Mramornyy Dvorets, Мраморный дворец). O palácio deve o seu nome ao facto de ter sido construído com uma larga variedade de mármores de diversas cores. O seu interior é de deixar qualquer um de queixo caído.
Atravessámos o rio Neva e fomos até à Fortaleza de São Pedro e São Paulo (Petropavlovskaya Krepost, Петропáвловская крéпость). A fortaleza foi construída a mando de Pedro, o Grande, e tinha como objectivo defender esta região das tropas suecas, que dominavam o mar Báltico durante a Grande Guerra do Norte (entre 1700 e 1721). A fortaleza tem, no seu interior, diferentes espaços e edifícios, todos visitáveis. Nós explorámos a Catedral de São Pedro e São Paulo (Petropavlovskiy sobor, Петропавловский собор), a Casa do Comandante, a praia e a prisão do bastião Trubetskoy (Trubetskoy bastion, Трубецкой бастион), mas há muitos mais locais a conhecer.
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O dia terminou com uma visita ao Palácio Stroganovsky (Stroganovskiy Dvorets, Строгановский дворец). No seu interior podemos ver obras de pintura, assim como medalhas, moedas, minerais e uma colecção de porcelanas e manufacturas russas. Mas o que me mais impressionou neste edifício foram as suas salas, com as paredes e tectos ricamente decorados.
Cansados de tanto andar, mas felizes por termos visto espaços tão bonitos, regressámos ao hostel para jantar e ir buscar as mochilas. Tínhamos um comboio para apanhar, íamos seguir viagem para Moscovo.
Não vejo a hora de ir à Russia =) o transberiano que passa na russia até à Mongolia está na minha bucket list. Ja deu para ter uma ideia que há imenso para conhecer em São Petersburgo. Ficaste em que hostel? Gostei imenso do ultimo palacio, as salas são realmente deslumbrantes.
Tens de ir, é um país incrível! A Mongólia também é fantástica, mas por razões completamente diferentes. Sim, São Petersburgo é uma cidade com imensos sítios interessantes para visitar, incluindo fora da cidade, como Tsarskoe Selo (onde eu não tive oportunidade de ir, mas numa próxima visita sem dúvida que irei). Fiquei no Simple Hostel, que é super central. Já editei este post para acrescentar o nome, obrigada pela questão 😉
Russia, um destino que espero conhecer… não será no próximo par de anos mas espero conseguir um dia lá ir.
Bonitas imagens 🙂
Beijinhos e boas viagens
Também espero que consigas ir Cris, é um país incrível! Há imensos contrastes entre as duas principais cidades e o resto do país, mas acho que é uma das coisas que o torna tão interessante.
Obrigada! 😀
Olá Catarina!
Está bastante completo o roteiro, e muito boas fotos! A Rússia é daqueles países que me fascina, mas ainda não tive oportunidade de visitar (apesar de o meu namorado ter lá vivido durante 4 meses).
Beijinhos e boas viagens
Olá Diana!
Muito obrigada! Tenho um carinho muito especial pela Rússia, acho que se não fosse preciso visto e estivesse mais pertinho, ia lá todos os anos 😛 Espero que vás, depois podemos partilhar impressões 🙂
Confesso que até há uns anos atrás São Petersburgo não estava de todo na minha bucket list, mas cada vez mais tenho visto artigos e roteiros da cidade que me dão vontade de ir! Catedrais, palácios… parece ser muito o meu estilo de destino!
Adorei ler o roteiro e guardei o hostel onde ficaste para uma possível viagem, já que me parece óptimo! 😉
Se gostas de palácios, São Petersburgo é mesmo o sítio ideal para ti! Tem imensos, e cada um mais bonito do que o anterior. Toda a opulência russa está ali (e um bocadinho em Moscovo, vá). Os edifícios são incríveis, tanto por fora como por dentro!
Obrigada, fico muito contente! O hostel era bem simpático (e na melhor localização possível). Mesmo em plena época alta não estava muito cheio 😉
Catarina, venho aqui para tirar uma dúvida. Andam a desafiar-me para ir à Rússia, mas agora já não consigo conceber uma viagem à Rússia que não continue com o transmongol. A questão é que a disponibilidade de quem me desafia é de, no máximo, 3 semanas. Este tempo dá para fazer o transmongol e apreciar a viagem? Paraste em algum sítio da Mongólia? Quanta flexibilidade dá para ter?
Devias partilhar o teu roteiro todo, imagino que devas estar a planear fazer isso mais para a frente mas admito que me dava muito muito jeito perceber como dá para organizar a coisa (queria ver se ainda dá para fazer em 2017…). Se puderes partilhar no blog o teu roteiro era mesmo espectacular! O único que conheço é o da Carla e do Rui do Viajar entre Viagens – mas ter uma outra ideia, de outra pessoa (portuguesa), era uma grande ajuda!
Bom, deixa-me responder-te por partes, e vou começar pelo fim. Sim, estou a planear partilhar tudo, o roteiro completo que fiz, como comprei os bilhetes, e tudo o resto que é preciso para planear esta viagem. Mas estou a fazê-lo aos poucos (e por ordem cronológica), porque é muita informação e não quero sobrecarregar as pessoas que lêem o blogue 😛 Mas já percebi que precisas de informação agora, por isso pergunta-me tudo o que quiseres. Já tenho alguma informação por aqui, como por exemplo o que é necessário para tirar o visto para a Rússia (é burocrático).
Para a rota que eu fiz, 3 semanas não é suficiente. Mas dá para ficares com uma ideia de como são os três países (Rússia, Mongólia e China). O meu trajecto (podes ver aqui o percurso) foi um pouco ambicioso, mas consegues tirar algumas coisas e apreciar a viagem. Deixa-me dizer-te os dias que eu fiz e fiquei, para teres uma ideia do tempo: 1 dia de viagem até São Petersburgo, 4 dias em São Petersburgo, 1 noite de viagem até Moscovo, 4 dias em Moscovo, 4 dias de viagem até Irkutsk, 3 dias em Irkutsk, 1 noite de viagem até Ulan Ude, 1 dia em Ulan Ude (era para ser mais, mas os comboios mudaram e teve de ser assim), 1 dia e noite de viagem até Ulan Baatar, 6 dias em Ulan Baatar (para ver a cidade e parte do interior da Mongólia), 1 dia e noite até Pequim, 5 horas até Xi’an, 2 dias em Xi’an, 5 horas até Pequim, 6 dias em Pequim, 1 dia para voltar. Agora… Para 3 semanas, depende do que pretendes. Se quiseres ir ao Lago Baikal, tens de ir a Irkutsk, mas Ulan Ude não é obrigatório. Xi’an para mim era indispensável, mas se ficares apenas em Pequim cortas mais uns dias. Bem organizados, consegues ficar 3 dias em São Petersburgo e 3 em Moscovo, e não 4 como eu fiquei. Para mim, ir de comboio era indispensável, não fazia sentido fazer o transiberiano de outra forma, mas há aviões baratos que podes utilizar, ou mesmo autocarros, em alguns dos trajectos (que te permitem poupar tempo).
Ok, agora de forma mais objectiva: para 3 semanas (assumo 21 dias), eu iria a São Petersburgo, Moscovo, Irkutsk, Ulan Baator (e Mongólia interior) e Pequim, talvez desta forma: 1 dia de viagem até São Petersburgo (é quase inevitável), 3 dias em São Petersburgo, 2 dias em Moscovo, 4 dias de viagem até Irkutsk, 2 dias em Irkutsk, 4 dias na Mongólia e o resto do tempo em Pequim, 1 dia de viagem de regresso. Mas isto vai depender dos teus gostos. Podes não ir a São Petersburgo (embora eu ache que vale MUITO a pena) nem ao Lago Baikal, por exemplo. Na realidade, podes também fazer a rota ao contrário, de Pequim até à Rússia.
Resumindo: é possível fazeres em 3 semanas com alguma calma e ficando com uma boa ideia de como são os países. Obviamente que não dá para veres tudo, mas tens as diferentes culturas, o que é uma das coisas mais positivas desta viagem. Só precisas de não adicionar muitas cidades, para não veres tudo a correr. Um detalhe importante são os comboios: não há comboios para todo o lado todos os dias. Aconselho-te a veres os horários num site que eu utilizei, chamado Real Russia. Eles têmuma página em que podes planear o trajecto (e comprar os bilhetes por lá, se quiseres. Foi o que eu fiz). Aviso-te já é que os comboios por vezes mudam de horários, em especial se comprares com muita antecedência.
Espero que tenha ajudado. Alguma dúvida que tenhas, é só perguntar 🙂
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Parabéns pelo blog e muito obrigado por compartilhar tuas impressões Catarina!
Sairei do Brasil para assistir a Copa da Rússia e ficarei em Lisboa, São Peters e Moscou. Tuas dicas foram muito valiosas para mim!
Obrigado e grande abraço!
Oi Tiago! Muito obrigada! Ainda bem que foi útil, se tiveres alguma dúvida podes sempre perguntar 😉 Aproveita bem a copa, de certeza que a Rússia estará com um ambiente bem diferente e interessante!